Sobre a Voz e o Corpo

E se a voz do meu pensamento 

Aquela voz mansinha

Que voa com o vento

Aquela voz brava

Que incendeia meus pés 

Um eterno movimento 

E se a voz do meu peito 

Essa que soa o lamento 

Que vai do ódio pro amor 

No breve íntimo da eternidade 

É a voz que não cala, ela insiste

Ela desperta na voz rouca 

Das manhãs frias

E conta do meu renascer

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