Sabedoria da alegria de ser e estar. De não me arrepender. De ler e entender

A plenitude do ser amado, a distância que exalta o amor. A falta que queima o peito

Um mar que leva ao infinito. Um de muitos mares, que leva ao infinito

Que entende, que ouve, cada perdão, por intentar viver completamente

Quando vazio sinto meu corpo. Nas manhãs frias, o corpo quente

Que não acha amor nas esquinas frias, ou nas manhãs quentes, frias, quentes

O amor existe na existência, na plenitude do ser que se deixa transcender

Sentir inquietude, no silêncio da noite, o momento de ser não ser agora

Que o amor leve a vida, seja a vida completamente

Num encontro futuro, futuro não muito longe, que a alma não espera, ama

Muitos horizontes existem no caminho, no calor da terra

Um caminho onde cada passo, é um passo, e sempre será

Não existe um destino final, um porto seguro

Duas almas amando, andando, amando e andando o mundo

As faculdades nada explicam as reações do amor profundo e sincero

Quer alem transformar o mundo da percepção

Não busca, não deseja, não intenta, não idealiza. Sente. E ama 

E respira com o ar, nutre com as arvores, voa com os pássaros

O peito continua, guarda a dor no momento. Existe a dor no momento

Acredito e assim existo, na serenidade da turbulência do amor profundo

E que ele exista e dure, enquanto eu existir, e durar

Há o infinito entre nós, diante de nós, distante de nós

O infinito saúda, não confronta

Infinito, onde eu estou, onde você esta, um só lugar

Eu beijo seus lábios na possibilidade de cada dia ser infinito

Meu corpo deita colado no seu, infinito separa e une

Meu amor, infinitamente seu